segunda-feira, 12 de junho de 2017

A química da Paixão: Oxitocina e outros segredos!

Já que hoje é Dia dos Namorados, que tal um texto sobre a Ciência do Amor! Sim existe ciência por trás da paixão!
Se apaixonar causa modificações no cérebro que se assemelham a alguns distúrbios mentais... Oh!
Quando nos sentimos atraídos por alguém, lá no nosso subconsciente gostamos dos genes do outro! Existe uma tendência a nos sentirmos mais atraídos por um visual e cheiro parecidos com os dos nossos pais.


Se apaixonar ocorre em 3 fases, nas quais diferentes hormônios estão envolvidos.

Estágio 1 – Desejo
Em algum momento, todo mundo já experimentou uma intensa atração física por alguém! Aqui entram em ação os hormônios sexuais: testosterona e estrógeno. Lembrando que é a testosterona também na mulher que é a maior responsável pela libido.

Estágio 2 – Paixão
É a fase em que não se consegue pensar em outra coisa... Alguns se consomem, sem apetite, sem sono. Passa-se o dia sonhando acordado, fantasiando sonhos de uma vida com seu novo amor!
Nesta etapa um grupo de neurotransmissores entra em ação:
Dopamina, considerada a molécula do prazer, e é ativada também pela cocaína, nicotina, comida!
Norepinefrina, também conhecida como adrenalina, é ela que nos faz suar e ter taquicardia!
Serotonina, que é um antidepressivo e ansiolítico!

Estágio 3 – Conexão
Ah esse é o estágio do relacionamento duradouro! Aqui entra em cena o verdadeiro hormônio do amor... a Oxitocina.
Depois do desejo e da paixão chegamos na terceira fase, que é a Conexão! Sem a formação de um elo, o relacionamento não irá adiante. Essa sensação de fazer parte, de pertencer é que irá possibilitar que o casal continue junto por muito tempo e decida constituir uma família.

Nesta etapa uma substância é fundamental: a Oxitocina, considerada a molécula do amor!


Ela é secretada pelo hipotálamo, uma parte do cérebro, e armazenada na hipófise. Ela é responsável pela ligação profunda entre pessoas íntimas e entre mãe e filhos! É produzida durante o parto e amamentação e em cada orgasmo. Portanto, teoricamente, quanto mais sexo o casal pratica, mais profunda a sua ligação.



Veja as ações da Oxitocina:

1 – Aumenta sentimentos de confiança, generosidade e empatia.
2 – Controla a ansiedade.
3 – Reduz o cortisol (hormônio do stress).
4 – Ajuda na memoria social.
5 – Promove bem estar físico e emocional.
6 – Promove a monogamia, a fidelidade no casal.

Á primeira vista pode parecer que estou minando o romantismo ao apresentar substâncias químicas que nos fazem sentir apaixonados e amando... Mas não é nada disso! Não é nada mecânico! O amor passa pela química cerebral, mas é muito mais...

É bom lembrar que a parte do nosso cérebro que produz a oxitocina, o hipotálamo, é controlado pelo sistema límbico, a parte do cérebro responsável pelas emoções!


Feliz Dia dos Namorados, com muita Oxitocina!!


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